DIA NACIONAL DO TESTE DO PEZINHO

Hoje no dia 06 de Junho é o dia Nacional do teste do pezinho.

O teste do pezinho é de extrema importância no diagnóstico precoce de diversas doenças. Com a detecção rápida, o tratamento pode iniciar cedo e mudar a história do recém-nascido.

Feito por meio de uma coleta de sangue do calcanhar, local onde apresenta diversos vasos sanguíneos e praticamente não causa dor. O teste é rápido, pouco invasivo e ajuda a identificar doenças raras e graves que podem ser crônicas, genéticas e incuráveis, antes mesmo do aparecimento dos sintomas. Atualmente o teste do pezinho é obrigatório no Brasil, no entanto, existe a versão básica, realizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), e a ampliada, realizada pela rede privada, que pode rastrear mais de 100 doenças em recém-nascidos.

 

 

 

 

O teste básico identifica até seis tipos de doenças, são elas:

  • Anemia falciforme: alteração genética nas hemácias, na qual diminui a capacidade de transportar oxigênio para as células do corpo;
  • Deficiência de biotinidase: pode causar convulsões, surdez, ataxia, hipotonia, dermatite, queda de cabelo e atraso no desenvolvimento;
  • Fenilcetonúria: doença rara que afeta o sistema neurológico;
  • Fibrose cística: afeta os aparelhos digestivo e respiratório, assim como as glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção do suor;
  • Hiperplasia adrenal congênita (HAC): afeta os hormônios como cortisol e aldosterona. Sem tratamento, pode levar o bebê a uma grave desidratação e evoluir para o óbito;
  • Hipotireoidismo congênito: quando não tratada pode ocasionar retardo mental grave.

Tais doenças, se identificadas com antecedência, podem ser tratadas conforme a maneira mais adequada para cada caso e permitir, assim, a diminuição ou até mesmo a eliminação de possíveis sequelas, proporcionando uma melhor qualidade de vida para as crianças

A coleta de sangue deverá ser feita, preferencialmente, entre o 3° e o 5° dias de vida e sempre após 48 horas da primeira amamentação/alimentação do recém-nascido. Não há impedimento para as crianças que passarem do prazo indicado, porém, quanto mais cedo for realizada a coleta mais precocemente será iniciado o tratamento dos pacientes afetados