LAÇO BRANCO – MOBILIZAÇÃO DOS HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

O movimento do Laço Branco teve origem em 1989, no Canadá, como resposta ao massacre de 14 mulheres na Escola Politécnica de Montreal. Marc Lépine, o atirador, tinha motivações misóginas e atacou especificamente as estudantes mulheres. Após esse trágico evento, um grupo de homens canadenses decidiu se posicionar contra a violência de gênero, criando o movimento “Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.

No dia 06 de Dezembro, o movimento do Laço Branco no Brasil é significativo porque busca envolver homens na promoção do fim da violência contra as mulheres. Ao adotar o símbolo do laço branco, os participantes expressam publicamente seu compromisso em combater atitudes e comportamentos violentos, promovendo relações mais saudáveis e igualitárias entre os gêneros.

Essa iniciativa é essencial para sensibilizar a sociedade sobre a importância do engajamento masculino na prevenção da violência de gênero. Ao destacar o papel dos homens na construção de uma cultura de respeito e igualdade, o movimento contribui para a conscientização e o combate às diversas formas de violência contra as mulheres no país.

Na atuação do Sistema Único de Saúde, as equipes de atenção primária, por meio de agentes comunitários e outros profissionais, também realizam visitas e acompanhamento domiciliar, função de grande relevância na identificação de violências. Diante de qualquer suspeita, um protocolo padrão deve ser respeitado. Ele consiste no preenchimento do Formulário de Notificação e uma investigação individual será realizada.

No caso de confirmação da violência, será oferecido acompanhamento psicoterápico, apoio para a realização de registro policial – se for interesse da vítima, além de orientações sobre o exame de corpo de delito. Dessa forma, haverá encaminhamento para os órgãos competentes, como Delegacia Policial; Delegacia de Proteção à Mulher, à criança, ao adolescente e ao idoso; Ministérios Públicos; Conselhos de Saúde e Instituto Médico Legal.

Em casos de violência:

Ligue 190: para falar com a Polícia Militar.

O atendimento telefônico é gratuito e imediato. A central 190 funciona 24 horas.

Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher.

O serviço registra e encaminha denúncias aos órgãos competentes e fornece informações sobre os direitos das mulheres, bem como os locais de atendimento mais próximos e apropriados para cada caso, como as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).

Cuidar e proteger a mulher é coisa de homem!

Ricardo Fernandes

Gerente Otics Rio Sepetiba