No dia 15 de Junho de 2023, a Clínica da Família José Antônio Ciraudo realizou uma ação no CIEP Mario de Andrade, para falar sobre educação em saúde, tabagismo, promoção da cultura da paz, sexualidade e planejamento reprodutivo e contou com os seguintes profissionais: Heber Correa (profissional de educação física), Rosana (enfermeira), Danielle (agente comunitária de saúde) e Maiza (técnica de saúde bucal). A ação mobilizou 53 pessoas.
Acesso ao planejamento reprodutivo seguro e voluntário é um direito humano. Planejar a vida reprodutiva é essencial à igualdade de gênero e empoderamento das mulheres, além de ser um fator chave para a redução da pobreza. No entanto, em regiões em desenvolvimento, cerca de 214 milhões de mulheres que querem evitar gravidezes não estão usando métodos contraceptivos devido a razões desde falta de acesso à informação e serviços ou falta de apoio de seus parceiros e comunidades.
Todos os anos, milhares de meninas e mulheres levam a cabo gravidezes não planejadas. Isso ameaça a possibilidade delas de construir um futuro melhor para si mesmas, suas famílias e suas comunidades. Quando uma adolescente ou uma jovem mulher pode planejar sua vida reprodutiva, suas opções na vida se multiplicam.
Quanto aos métodos disponíveis:
O preservativo masculino é o único método não definitivo que pode ser utilizado pelo homem. Esse método oferece uma proteção muito consistente contra as doenças sexualmente transmissíveis, é de fácil acesso, barato e fácil de ser usado.
O preservativo feminino oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis maior que o preservativo masculino, porque além de recobrir as paredes da vagina, ele recobre também parte da vulva. Seu uso não é tão difundido, possivelmente por ser mais caro e por questões culturais, mas é um bom método e pode ser associado a outros métodos contraceptivos, para proteção contra DST.
Quanto aos métodos de longa duração reversíveis, os chamados LARC, há o implante subdérmico de progestogênio, o DIU de progestogênio e o DIU de cobre. Na rede pública, há somente disponibilidade do DIU de cobre. É importante que o profissional de saúde esteja familiarizado com o método e esteja apto a desfazer os mitos que existem em torno do uso do DIU. O DIU não é abortivo, não causa infecção e pode ser usado em nulíparas e adolescentes com bastante segurança.