Hoje, dia mundial do combate a raiva, é uma campanha global que começou em 2007 com o objetivo de aumentar a conscientização e para destacar o progresso no combate a esta terrível doença que, embora 100% evitável, mata mais de 60.000 pessoas em todo o mundo a cada ano e está presente em todos os continentes afetando cerca de 150 países.
A data de 28 de setembro, foi escolhida em homenagem a Louis Pasteur, quem produziu a primeira vacina contra a raiva, e marca o Dia Mundial de Luta contra a Raiva, promovido pela Aliança Global para o Controle da Raiva, com o fim de criar consciência sobre as consequências da raiva humana e animal, e explicar a maneira de preveni-la.
A raiva é uma zoonose causada por um vírus que infecta animais domésticos e selvagens, e se transmite às pessoas pelo contato com a saliva infectada através de mordidas ou arranhões. Os cães são os principais transmissores da raiva às pessoas no mundo. A doença chega a ser fatal em quase 100% dos casos.
A transmissão se dá normalmente pela mordida de animais infectados, mas também existe a possibilidade de se contrair a doença pelo contato da saliva do animal raivoso diretamente nos olhos, mucosas ou feridas.
Sintomas:
A raiva não tem cura e sua evolução é muito rápida. O período entre o acidente com o animal e o aparecimento dos sintomas é extremamente variável. Pode ser de alguns dias a até anos, com uma média de 45 dias, no homem, e de 10 dias a 2 meses, no cão. Em crianças, existe tendência para um período de incubação menor que no adulto.
Os sintomas são parecidos com os da gripe, incluindo fraqueza geral, desconforto, febre ou dor de cabeça. Mas à medida que a doença avança, ocorrem alucinações, espasmos musculares involuntários e paralisia leve ou parcial, que pode levar a pessoa à morte.
Prevenções:
Vacinar seu gato ou cachorro anualmente, inclusive o Ministério da saúde promove esta campanha antirrábica uma vez por ano, a segurança e a eficácia das vacinas para pessoas e animais são uma das estratégias mais importantes para o controle da raiva, contudo, se você for agredido por um animal, lave o ferimento abundantemente com água e sabão e passe um antisséptico, mas isso não é o suficiente. É fundamental procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação do protocolo pós-exposição, que consiste no uso de vacina e de soro antirrábico. E informar detalhes do acidente ao profissional de saúde, se o animal tem dono, o local do acidente, entre outros.