Hoje, no auditório da Otics Rio Sepetiba foi realizado o cine saúde com a presença dos integrantes do projeto Rap da Saúde, Programa Academia Carioca e profissionais de saúde, ambos da CF. Waldemar Berardinelli, com o objetivo de abordar sobre a luta dos negros na sociedade, inclusive o seu protagonismo em vários lugares de destaques, inclusive hoje na saúde. Tivemos o brilhantismo de palestrantes convidados como Dr. Daniel Alves da Comissão da Igualdade Racial da OAB Santa Cruz/ RJ e de Patrícia Carvalho(Coordenadora dos projetos Tô Contigo e Encontro de Africanidades de Santa Cruz), que após a exibição do documentário foi explanado sobre o que é a Segregação Racial e o que podemos mudar para o fim do preconceito contra negros em nosso país.
No projeto Cine Saúde foi transmitido o documentário Anamnese que aborda de forma prática a dificuldade nos dias de hoje do protagonismo do negro, interessante que o significado de “Anamnese” na sua construção filosófica é redescobrir dentro de si as verdades essenciais e latentes que remontam a um tempo anterior ao de sua existência empírica. E essa mesma palavra é usada na saúde do sentido de fazer com que o paciente se lembre do que está sentindo e relate para o médico histórico de todos os sintomas narrados pelo paciente sobre determinado caso clínico que serve para ajudar a identificar uma doença, assim como traçar os motivos da sua causa e o melhor tratamento possível. Seja na parte filosófica é momento de pensar e refletir com um pais tão diversificado ainda continua doente pelo preconceito racial .
Toda doença tem sua Origem , a segregação Racial no Brasil vem desde a sua formação teve como um de seus traços mais marcantes a escravização de africanos e a dizimação de povos indígenas. O Brasil foi o último país a abolir a escravidão, foi o país das Américas que mais recebeu africanos escravizados, e, quando a abolição ocorreu, não foi acompanhada de indenizações e políticas públicas compensatórias que integrassem a população negra ao sistema econômico da população livre e assalariada. A questão que o que se vê na história que abolição veio mas a visão da escravização continuou por longos anos depois.
A luta contra o racismo precisa ser incorporada como um problema de todas as raças. Ao contrário do que ideologias racistas pretendem afirmar, não vivemos numa democracia racial. Por isso, não basta sermos contra o racismo, precisamos ter uma atitude antirracista.
O compromisso com a democracia passa por buscarmos uma sociedade mais inclusiva.
“Eu tenho um sonho que meus filhos vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje! “
Martin Luther King
Nós brasileiros temos o sonho de um pais mais inclusivo e sem racismo.
Ricardo Fernandes
Otics Rio Sepetiba