Treinamento na CFWB de regulação pré natal de alto risco

Neste dia 7 de Janeiro de 2025 no Auditório da Otics Rio Sepetiba  a Clínica da Família Waldemar Berardinelli realizou  um treinamento de regulação ambulatorial  pré natal de risco, sob a direção da médica Rt Tannia Carranzo que direcionou aos médicos e enfermeiros da unidade local.

A Atenção Primária à Saúde (APS) se organiza como serviço de primeiro contato do paciente com todo o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo responsável pelo cuidado integral e longitudinal das pessoas.
A APS, quando organizada e estruturada, consegue atender cerca de 80% a 90% das demandas que lhe são trazidas pelas pessoas, demonstrando seu alto poder de resolutividade junto à população. Os demais 10% a 20% das demandas não inteiramente resolvidas na APS devem ser encaminhados para os diversos pontos da rede de Atenção Especializada (AE). A Atenção Especializada figura como serviço para dar resolutividade aos demais problemas da população, geralmente casos mais complexos, ou que exijam alta densidade tecnológica ou técnica, ou, ainda, que demandem o uso de equipamentos especializados e intervenções que utilizem tecnologias duras, como cirurgias, quimioterapia, radioterapia e procedimentos endoscópicos e oftalmológicos, e osguiados por imagem.
A APS realiza, também, a coordenação do cuidado, que inclui a organização do acesso às consultas especializadas e exames complementares, quando necessário, devendo, então, garantir que o usuário trace um itinerário terapêutico que corresponda às suas necessidades, no menor tempo possível e sem prejuízo ao mesmo e ao sistema, evitando o desperdício de vagas com um consumo desnecessário das mesmas.
Para atingir este objetivo, a regulação deve atuar na garantia de que os pacientes acessem as vagas quando suas situações clínicas estejam embasadas nas evidências mais atuais que justifiquem o seu uso, bem como os encaminhando no tempo adequado, respeitando sua prioridade clínica, e para um determinado prestador que atenda à demanda, de forma a corresponder ao que se pediu na solicitação.
Ao profissional cabe a tarefa de solicitar a consulta, exame ou cirurgia de forma correta, fazendo-as quando possui clareza técnica baseada em evidências para tal, realizando as solicitações em campo adequado e com justificativa detalhada.
Assim, o presente protocolo visa subsidiar profissionais de saúde da rede assistencial do município do Rio de Janeiro (MRJ) nas suas funções enquanto solicitantes, reguladores e executantes sobre o fluxo regulatório desta especialidade, buscando qualificar as solicitações, garantir transparência e segurança técnica para a regulação das vagas e facilitar a jornada do paciente. O presente protocolo deverá ser visto e atualizado permanentemente, buscando adequação e compatibilidade com a linha de cuidado do pré-natal de alto risco na cidade.

Indicações clínicas foram separadas segundo a condição clínica ou diagnóstico que indique o encaminhamento para os ambulatórios de alto risco no SISREG ou
SER, seguindo a seguinte distribuição:
1. Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS);
2. Cardiopatias maternas;
3. Colagenoses;
4. Neuropatias;
5. Nefropatias;
6. Pneumopatias;
7. Doença maligna (câncer);
8. Doença trofoblástica;
9. Doenças hematológicas;
10. Endocrinopatias;
11. Alterações antropométricas;
12. Doenças Infecto Parasitárias;
13. Alterações na ultrassonografia;
14. Malformações fetais;
15. Patologias uterinas e vaginais;
16. História gestacional prévia;
17. Pré-natal do homem trans;
18. Outros.

Trata-se de protocolo oficial de acesso ao pré-natal de alto risco e que define as regras para a solicitação de consultas em obstetrícia de alto risco para pacientes do município da cidade do Rio de Janeiro, no âmbito do Sistema Nacional de Regulação (SISREG) e Sistema Estadual de Regulação (SER).

 

 

O treinamento constante gera cada vez mais conhecimento e desenvolvimento!

Ricardo Fernandes

Gerente Otics Rio Sepetiba

Oficina de direitos humanos e direitos reprodutivos.

No dia 06 de Janeiro de 2025, no auditório da OTICS-Rio Sepetiba, o RAP da saúde realizou uma oficina para falar dos Direitos Humanos e Direitos Reprodutivos.

Os direitos humanos são a base de uma sociedade justa e equitativa. Eles promovem a paz, a democracia e o desenvolvimento. Ao garantir os direitos humanos, as sociedades podem reduzir a pobreza, combater a discriminação e promover a inclusão social.

Apesar dos avanços significativos na área dos direitos humanos, ainda existem muitos desafios a serem superados. A discriminação, a violência, a pobreza e as desigualdades sociais continuam a afetar milhões de pessoas em todo o mundo. Além disso, a globalização e as novas tecnologias trazem novos desafios para a proteção dos direitos humanos.

Quando falamos em direitos reprodutivos, não estamos falando apenas sobre métodos contraceptivos. Estamos falando sobre o direito à informação, à educação sexual, ao acesso a serviços de saúde de qualidade, à liberdade de escolher o parceiro sexual e à decisão sobre o próprio corpo.

A garantia dos direitos reprodutivos é crucial para a saúde das mulheres. Permite evitar gestações indesejadas, abortos inseguros e doenças sexualmente transmissíveis. Ao garantir esse direito, estamos promovendo a saúde materna e infantil, reduzindo a mortalidade materna e neonatal.

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