Nesta sexta-feira, 12 de abril, celebramos o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, data que foi estabelecida em 1998 pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O objetivo é esclarecer a doença e as possibilidades de tratamento para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida.
A Doença de Parkinson é caracterizada basicamente por tremor de repouso, tremor nas extremidades, instabilidade postural, rigidez de articulações e lentidão nos movimentos. Também é característico a presença de outros sintomas não motores, como a diminuição do olfato, distúrbios do sono, alteração do ritmo intestinal e depressão.
A doença acomete homens e mulheres, principalmente, com idade superior a 60 anos, de diferentes raças e classes sociais. Porém, a incidência e a prevalência aumentam com o avançar da idade. Apesar dos avanços das pesquisas sobre o assunto, a causa da doença ainda permanece desconhecida e isto leva ao desafio do estudo da sua fisiopatologia em associação ao processo de envelhecimento humano. Todavia, é possível identificar os sintomas. Os sinais principais são: bradicinesia (dificuldade de iniciar o movimento voluntário ou automático) rigidez, tremor de repouso, entre outros.
O Parkinson ainda é uma doença sem cura, mas há tratamento. Os medicamentos para tratar a Doença de Parkinson são disponibilizados pelo SUS, através do Programa de Medicamentos Excepcionais.
A escolha do medicamento mais adequado deverá levar em consideração fatores como estágio da doença, os sintomas presentes, idade do paciente, além de ocorrência de efeitos colaterais.