ATUALIZAÇÃO MONKEYPOX

Na tarde de hoje no Auditório da Otics Rio Sepetiba, foi realizado um treinamento de atualização Monkeypox para os médicos, técnicos de enfermagem, equipe odontológica, enfermeiros e farmacêutico da CF. Waldemar Berardinelli ministrado pela Médica Tannia Carranza, com os seguintes tópicos abordados:

OBJETIVOS:

• Atualizar a rede sobre o cenário da Monkeypox no MRJ
• Informar a definição atual de caso suspeito
• Reforçar aspectos clínicos da doença
• Orientações para coleta de amostras e isolamento.

 

SINAIS E SINTOMAS:

• Febre
• Cefaléia
• Mialgia
• Dores nas costas
• Calafrios
• Exaustão
• Adenomegalia

ERUPÇÃO CUTÂNEA SUGESTIVA DE MONKEYPOX
• Lesões profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central
• Única ou múltiplas; pode ser dolorosa/pruriginosa
• Progressão da lesão através de estágios sequenciais específicos:
• máculas
• pápulas
• vesículas
• pústulas
• crostas

 

 

Geralmente inicia no rosto e depois se espalha, incluindo área genital.
Só deixa de infectar outras pessoas após desaparecimento das crostas.

LESÕES DE MUCOSAS:

  • Mucosa anal: – dor anorretal
    – tenesmo
    – sangramento retal
    – lesões perianais vesiculares, pustulares, ulcerativas ou crostosas
  • Mucosa uretral: – disúria
    – hematúria
  • Mucosa oral: – orofaringite
    – lesões em mucosa oral
    – edema de amigdalas
    – disfagia
    – pode evoluir para abcesso

TRATAMENTO E ISOLAMENTO

  • Atenção ao grupo de risco
  • Caso suspeito em local de trabalho
  • Uso de EPI (touca, óculos ou face, avental, luvas, máscara)
  •  Cuidado com seus objetos pessoais (celular, canetas…)
  •  Higienização das mãos
  •  Isolamento imediato do suspeito (máscara cirúrgica, área
    separada, precauções para contato e gotículas)
  •  Proteger as lesões de pele em áreas expostas
  • Descarte de material biológico
  • Limpeza do ambiente

 

E sempre é bom lembrar que os  macacos não têm participação na transmissão da monkeypox para os seres humanos. Os contágios identificados em diversos países, desde o dia 13 de maio de 2022, foram atribuídos ao contato entre as pessoas. Os animais não devem ser vítimas de maus-tratos e muito menos sofrerem violências que os levem à morte.